PF teve de fazer tratativas com familiares para que Carlos Bolsonaro acompanhasse buscas

31/01/2024

Fonte: G1 Por Andréia Sadi, Fábio Santos

COMPARTILHE

Vereador estava fora da casa em Angra dos Reis na segunda (29), quando local foi alvo de buscas na operação que investiga uso ilegal da Abin.

Polícia Federal teve de fazer tratativas com a família de Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) para que o vereador acompanhasse as buscas da nova fase da operação que investiga o uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar adversários políticos e obter informações sobre investigações contra a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Carlos, os irmãos Flávio e Eduardo e o pai estavam em Angra dos Reis na segunda. Segundo os advogados da família, Bolsonaro, Flávio e Carlos saíram para pescar antes das 6h e, ao tomarem conhecimento das buscas na casa, "todos retornaram imediatamente para acompanhar e atender plenamente ao mandado judicial".

Segundo uma fonte da PF ouvida pelo blog, testemunhas ouvidas pelos policiais na região apontam que o grupo saiu um pouco mais tarde, por volta das 6h40. Nesse momento, segundo a mesma fonte, a PF já estava na casa de Carlos Bolsonaro no Rio de Janeiro e na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.

A PF iniciou as buscas na casa por volta das 8h40. Às 9h30, de acordo com a fonte, a PF começa a tratativas com familiares para que Carlos se apresente e acompanhe as buscas.

O vereador chegaria à casa 11h, acompanhado do pai.

O advogado Eduardo Kuntz diz que o grupo estava sem sinal e só ficou sabendo da busca às 10h, quando um segurança que havia voltado para buscar combustível viu mensagens sobre a busca que tinham sido enviadas a ele.

Segundo Kuntz, Tércio Arnaud, assessor da família Bolsonaro, teve bens apreendidos na busca.

Por isso ele estava no local acompanhando as buscas.

Veja, abaixo, a cronologia: