Óleo de rícino: benefícios e como usar nos cabelos e pele
23/01/2020
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O óleo de rícino é extraído da planta de mamona. Antigamente era conhecido por seu poder laxante, mas hoje leva a fama pelos benefícios que traz aos cabelos, pele e unhas. Inclusive já é encontrado em vários produtos de beleza sob o nome de "castor oil", sua denominação em inglês.
Por ser um óleo, ele não se mistura com a rícina, componente tóxico da mamona, e por isso sua extração e uso é segura.
Entre seus componentes estão os ácidos graxos, sendo o principal o ácido ricinoleico, exclusivo dessa planta. Ele contém também o ácido oleico (parcela do ômega 9), ácido linoleico e ácido linolênico (parcelas do ômega 6), ácido palmítico e ácido esteárico, além de sais minerais e vitamina E.
Benefícios do óleo de rícino para os cabelos
Este produto tem propriedades tanto de hidratação dos fios de cabelo quanto de limpeza do couro cabeludo, sendo indicado nos seguintes casos:
1. Restauração e crescimento de cabelos mais fortes
Graças ao ômega 6 e ômega 9, o óleo de rícino pode dar maior volume ao fio de cabelo. Isso ocorre porque esse ácido graxo estimula o couro cabeludo e os folículos pilosos (local onde os cabelos nascem), fortalecendo assim os fios.
Estes nutrientes também ajudam a melhorar o aspecto do fio de cabelo, já que ele sela as cutículas, impedindo que os cabelos fiquem com aparência elétrica e ressecada, dando brilho aos cabelos e uma aparência mais sedosa.
2. Hidratação dos fios
Os ácidos graxos do óleo de rícino, como o ômega 6 e ômega 9, colaboram com a hidratação dos cabelos ressecados, formando uma película que impede a perda de água para o ambiente.
3. Combate à caspa
Ele também tem propriedades antifúngicas que limpam o couro cabeludo, ajudando a combater a caspa, que normalmente é causada por fungos. Além disso ele evita o ressecamento dos fios, prevenindo a descamação do couro cabeludo. Mas é importante ressaltar que ele sozinho não resolve este problema, ele deve ser aliado aos tratamentos indicados pelo dermatologista.
4. Oleosidade excessiva
Essa propriedade de limpeza também o ajuda a combater a oleosidade excessiva do couro cabeludo, principalmente quando há bactérias e fungos fomentando a produção excessiva de oleosidade pelas glândulas sebáceas da região. No entanto, pessoas com muita oleosidade não devem manter o óleo de rícino por muito tempo no couro cabeludo. O ideal é aplicar no começo do banho e retirá-lo completamente com o uso do shampoo. Se você sofre muito com a oleosidade, confira aqui 12 formas para acabar com a oleosidade dos fios.
5. Óleo de rícino e queda de cabelo
É arriscado dizer que o óleo trate a queda de cabelo, uma vez que existem inúmeras causas para o problema, que vão desde condições genéticas a quadros de inflamação.
Nos casos de queda por eflúvio telógeno (traduzindo: quando os fios estão caindo antes do que deveriam) é que o óleo de rícino pode ser mais benéfico, justamente porque ele estimula que os fios voltem a fase anágena, ou seja, de crescimento dos fios.
Saiba mais: Óleos essenciais hidratam, tiram frizz e selam pontas duplas dos cabelos Como usar o óleo de rícino no cabelo
A receita é uma colher de sopa do óleo para um pote de condicionador ou creme hidratante capilar de 200 mL. Aplique a mistura durante o banho, deixando por cerca de um minuto nos fios. Depois é importante retirá-lo bem, sem deixar resíduos.