Especialista dá dicas sobre o pontapé necessário para começar uma atividade física
28/01/2021
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Se tem algo que sempre está no top five das metas de início de ano de quase todo mundo, a prática esportiva é uma delas. Seja para manter o corpo em forma, seja para emagrecer e também para melhorar a saúde. Mas se os exercícios nunca fizeram parte da rotina, o professor de Educação Física da Estácio da Amazônia, Alessandro Pedretti, alerta que dois passos são essenciais nesse momento: procurar um médico e um profissional de educação física.
“O médico vai avaliar sua condição de saúde geral. Essa avaliação é um guia inicial para as orientações do profissional de educação física”, explica. Segundo ele, depois de ter um diagnóstico de como se encontra fisicamente, o especialista avaliará qual a melhor atividade física a ser desenvolvida.
“O exercício feito sob orientação possibilita a consistência na prática das atividades a longo prazo, com benefícios de saúde mais expressivos e duradouros, definir metas mais realistas e ter um planejamento das atividades, ajudando a não desanimar diante dos trezentos minutos de exercícios de resistência cardiovascular semanais, sugeridos pela OMS [Organização Mundial da Saúde]”, explicou.
Outra orientação do professor que é quanto ao tempo necessário para se dedicar à atividade física. Segundo ele, para começar é preciso separar, pelo menos, dois dias na semana para dedicar a prática de exercício. De acordo com Pedretti, essa é a frequência mínima para “acumular benefícios de saúde”.
“Uma rotina de alongamentos pode prevenir ou amenizar problemas osteomusculares comuns, gerados por atividades repetitivas no trabalho e/ou maus hábitos posturais, alongando músculos como a panturrilha, posteriores de coxa, glúteos e os paravertebrais [músculos que sustentam a coluna], completa.
Além disso, ele afirma que os exercícios com pesos e atividades aeróbicas vão completar a lista de benefícios. “Ou seja, através do aumento do gasto calórico diário, fortalecimento muscular e melhoria da postura, ocorre o funcionamento mais saudável do organismo e estados mentais mais positivos”, ressalta.
Mas se os exercícios com pesos não são sua praia, o professor explica que a lista de opções para “proteger o coração é extensa”. “Atividades mais individuais como caminhada, corrida, bicicleta e natação e atividades coletivas como jogos esportivos, atividades de dança e luta. O principal é ouvir as recomendações dos profissionais de saúde quanto ao tempo e a intensidade da sua prática física e encontrar uma atividade que seja prazerosa para você”, conclui.