Exército dos EUA diz ter matado 15 integrantes do Estado Islâmico no Iraque
02/09/2024
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Operação contou com forças americanas e iraquianas; células jihadistas do EI continuam atacando esporadicamente soldados e policiais.
Uma operação conjunta entre forças americanas e iraquianas matou 15 integrantes do grupo Estado Islâmico (EI) no oeste do Iraque, informou nesta sexta-feira (30) o Comando Central no Oriente Médio (Centcom) do Exército dos Estados Unidos, de acordo com a Agência France-Presse (AFP).
A operação, realizada na manhã de quinta-feira (30), "teve como alvo dirigentes do EI com o objetivo de desmantelar e enfraquecer a capacidade do grupo de planejar, organizar e realizar atentados contra civis no Iraque e contra cidadãos, aliados e parceiros americanos na região e fora dela", informou o Exército.
"Esse grupo do EI estava equipado com numerosas armas, granadas e cinturões explosivos. Não há indícios de que tenha havido vítimas civis", acrescentou o Centcom na rede social X.
O Centcom especificou que o Exército iraquiano "continua explorando o local da incursão", sem fornecer mais detalhes da operação nem sua localização exata.
Os Estados Unidos têm cerca de 2.500 soldados destacados no Iraque e quase 900 na Síria como parte de uma coalizão internacional criada para lutar contra o EI.
As forças dessa aliança foram alvo recente de dezenas de ataques com drones e foguetes, tanto no Iraque quanto na Síria, enquanto a violência relacionada com a guerra entre Israel e Hamas em Gaza atraiu grupos armados apoiados pelo Irã em todo o Oriente Médio.
Após sua ascensão meteórica ao poder em 2014 e a conquista de vastos territórios no Iraque e na vizinha Síria, o EI viu seu autoproclamado "califado" desmoronar sob sucessivas ofensivas nesses dois países.
Embora as autoridades iraquianas tenham declarado "vitória" sobre o EI no final de 2017, células jihadistas continuam atacando esporadicamente soldados e policiais, especialmente em áreas rurais e remotas.
Em 15 de agosto, o Iraque anunciou o adiamento do fim da missão da coalizão internacional anti-jihadista liderada por Washington, justificando esse adiamento nos "últimos acontecimentos" em um contexto regional tenso.
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