Lula volta a Brasília sob expectativas de novas mudanças no seu ministério
01/04/2025

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No fim de fevereiro, presidente trocou a ministra Nísia Trindade por Alexandre Padilha na saúde e colocou Gleisi Hoffmann na articulação política
Depois de um roteiro de sete dias pela Ásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou neste domingo a Brasília sob a expectativa de novas mudanças no primeiro escalão do governo.
Aliados apontam que as trocas podem envolver pastas como Secretaria-Geral, Mulheres e Desenvolvimento Agrário. Lula, porém, ainda não estaria ainda totalmente convencido dos postos a serem substituídos e nem dos novos nomes a comporem o governo.
— O presidente é que toma a decisão, ele está refletindo, no momento em que ele chega a conclusão ele faz. O presidente não tem prazo nem data de fazer a reforma, ele pode fazer mudança em ministérios, em órgãos, na data que ele achar prudente fazer. Então, ele está refletindo, ele não disse nem que está encerrada, nem que vai continuar, é o convencimento dele — afirmou, ao cumprir agenda em Salvador.
No fim de fevereiro, o presidente trocou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, por Alexandre Padilha, então chefe da pasta das Relações Institucionais — cargo que ficou com a deputada Gleisi Hoffmann, ex-presidente do PT.
Lula passou sete dias em roteiro pelo Japão e Vietnã ao lado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP); além dos líderes do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), União Brasil, Pedro Lucas (MA), e do PP, doutor Luizinho (RJ). Um grupo de sete ministros também acompanhou o roteiro completo de Lula à Ásia: Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura), Marina Silva (Meio Ambiente), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Silvio Costa Filho (Porto e Aeroportos), Renan Filho (Transportes) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional).
Também estavam com Lula, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que já manifestou ao presidente que não quer integrar o governo depois de deixar o comando do Senado, e Arthur Lira (PP-AL) — o ex-presidente da Câmara acompanhou apenas o roteiro de Lula no Japão.
O entorno mais próximo de Lula assegura que há expectativa que o presidente finde as trocas nos próximos dias. Esse grupo vê a demora do presidente em definir as alterações atrelada ao movimento de tentar construir uma maioria relativamente tranquila de apoio a Edinho Silva, seu candidato para presidir o PT a partir de julho. Atualmente, a ala majoritária da legenda está rachada quanto ao apoio ao nome de Lula, ao mesmo tempo em que Edinho Silva tenta expandir alianças internas.
Auxiliares do presidente também afirmam que ele está consultando um núcleo muito restrito de assessores sobre trocas. Por não ser claro nos sinais, tem deixado inclusive pessoas próximas na dúvida sobre as mudanças.
Por outro lado, aliados dos ministros Paulo Teixeira e Marcio Macêdo avaliam que os movimentos de Lula indicam que a reforma ministerial já acabou e nutrem esperança de que o presidente já tenha encerrado as mudanças no primeiro escalão. Um dos principais argumentos é de que, há um ano da desincompatibilização eleitoral para aqueles que irão concorrer em 2026, os novos ministros teriam apenas 12 meses para criar uma marca no cargo. Por isso, apontam, já passou da hora das mudanças.
Já integrantes do Ministério das Mulheres, comandado por Cida Gonçalves, admitem que o clima interno sugere que uma troca pode ocorrer a qualquer momento.
— O presidente é que toma a decisão, ele está refletindo, no momento em que ele chega a conclusão ele faz. O presidente não tem prazo nem data de fazer a reforma, ele pode fazer mudança em ministérios, em órgãos, na data que ele achar prudente fazer. Então, ele está refletindo, ele não disse nem que está encerrada, nem que vai continuar, é o convencimento dele — afirmou, ao cumprir agenda em Salvador.
No fim de fevereiro, o presidente trocou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, por Alexandre Padilha, então chefe da pasta das Relações Institucionais — cargo que ficou com a deputada Gleisi Hoffmann, ex-presidente do PT.
Lula passou sete dias em roteiro pelo Japão e Vietnã ao lado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP); além dos líderes do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), União Brasil, Pedro Lucas (MA), e do PP, doutor Luizinho (RJ). Um grupo de sete ministros também acompanhou o roteiro completo de Lula à Ásia: Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura), Marina Silva (Meio Ambiente), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Silvio Costa Filho (Porto e Aeroportos), Renan Filho (Transportes) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional).
Também estavam com Lula, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que já manifestou ao presidente que não quer integrar o governo depois de deixar o comando do Senado, e Arthur Lira (PP-AL) — o ex-presidente da Câmara acompanhou apenas o roteiro de Lula no Japão.
O entorno mais próximo de Lula assegura que há expectativa que o presidente finde as trocas nos próximos dias. Esse grupo vê a demora do presidente em definir as alterações atrelada ao movimento de tentar construir uma maioria relativamente tranquila de apoio a Edinho Silva, seu candidato para presidir o PT a partir de julho. Atualmente, a ala majoritária da legenda está rachada quanto ao apoio ao nome de Lula, ao mesmo tempo em que Edinho Silva tenta expandir alianças internas.
Auxiliares do presidente também afirmam que ele está consultando um núcleo muito restrito de assessores sobre trocas. Por não ser claro nos sinais, tem deixado inclusive pessoas próximas na dúvida sobre as mudanças.
Por outro lado, aliados dos ministros Paulo Teixeira e Marcio Macêdo avaliam que os movimentos de Lula indicam que a reforma ministerial já acabou e nutrem esperança de que o presidente já tenha encerrado as mudanças no primeiro escalão. Um dos principais argumentos é de que, há um ano da desincompatibilização eleitoral para aqueles que irão concorrer em 2026, os novos ministros teriam apenas 12 meses para criar uma marca no cargo. Por isso, apontam, já passou da hora das mudanças.
Já integrantes do Ministério das Mulheres, comandado por Cida Gonçalves, admitem que o clima interno sugere que uma troca pode ocorrer a qualquer momento.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou no sábado que Lula "está refletindo" sobre as mudanças e que não disse se a reforma ministerial está encerrada ou se vai continuar:
— O presidente é que toma a decisão, ele está refletindo, no momento em que ele chega a conclusão ele faz. O presidente não tem prazo nem data de fazer a reforma, ele pode fazer mudança em ministérios, em órgãos, na data que ele achar prudente fazer. Então, ele está refletindo, ele não disse nem que está encerrada, nem que vai continuar, é o convencimento dele — afirmou, ao cumprir agenda em Salvador.
No fim de fevereiro, o presidente trocou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, por Alexandre Padilha, então chefe da pasta das Relações Institucionais — cargo que ficou com a deputada Gleisi Hoffmann, ex-presidente do PT.
Lula passou sete dias em roteiro pelo Japão e Vietnã ao lado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP); além dos líderes do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), União Brasil, Pedro Lucas (MA), e do PP, doutor Luizinho (RJ). Um grupo de sete ministros também acompanhou o roteiro completo de Lula à Ásia: Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura), Marina Silva (Meio Ambiente), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Silvio Costa Filho (Porto e Aeroportos), Renan Filho (Transportes) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional).
Também estavam com Lula, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que já manifestou ao presidente que não quer integrar o governo depois de deixar o comando do Senado, e Arthur Lira (PP-AL) — o ex-presidente da Câmara acompanhou apenas o roteiro de Lula no Japão.
O entorno mais próximo de Lula assegura que há expectativa que o presidente finde as trocas nos próximos dias. Esse grupo vê a demora do presidente em definir as alterações atrelada ao movimento de tentar construir uma maioria relativamente tranquila de apoio a Edinho Silva, seu candidato para presidir o PT a partir de julho. Atualmente, a ala majoritária da legenda está rachada quanto ao apoio ao nome de Lula, ao mesmo tempo em que Edinho Silva tenta expandir alianças internas.
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