Assessores de Bolsonaro defendem filiação a PL de Valdemar em busca de aliança para a eleição de 2022

27/10/2021

Por Andréia Sadi Cobre os bastidores de Brasília para o Jornal Hoje (TV Globo) e na GloboNews. Apresenta o Em Foco (GloboNews) e integra o Papo de Política (G1)

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Na mesa, por ora, estão no páreo o PL, de Valdemar da Costa Neto, e o PP, de Ciro Nogueira e de Arthur Lira.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está discutindo com aliados seu destino partidário de olho em ampliar o arco de alianças para a eleição de 2022.

Na mesa, por ora, estão no páreo o PL, de Valdemar da Costa Neto, e o PP, de Ciro Nogueira e de Arthur Lira.

Um líder do centrão disse ao blog, reservadamente, que o presidente está “jogando com os dois partidos” e ainda não se decidiu. Costa Neto, por exemplo, gravou um vídeo na segunda-feira (25), convidando o presidente a ingressar no partido.

Uma ala do governo defende que Bolsonaro se filie ao PL de Valdemar sob o argumento de que o PP já se comprometeu a apoiar Bolsonaro em 2022. Logo, se filiar ao PL ampliaria o arco de alianças e evitaria que o partido fechasse com o principal opositor de Bolsonaro, o ex-presidente Lula.

Hoje, tanto o PP quanto o PL fazem parte do centrão, criticado pelo presidente e seus assessores na campanha de 2018, acusados de fisiologistas, mas hoje incorporados ao Palácio do Planalto, numa composição para garantir a sobrevivência política de Bolsonaro e evitar um processo de impeachment no Congresso.

Os dois partidos também foram da base de apoio do ex-presidente Lula.