Vitaminas: como a falta ou o excesso delas impacta a nossa saúde?
26/06/2024
COMPARTILHE
O Globo Repórter dessa sexta-feira (14) mostrou como encontrá-las e de que forma elas alimentam nossos ossos, músculos e o cérebro.
A palavra V-I-T-A-M-I-NA vem de VITA, que significa vida e MINA, fonte. Logo, "fontes de vida". Elas, junto com os sais minerais, são micronutrientes fundamentais para que nosso corpo se desenvolva e funcione bem. Mas onde encontrá-las? E de que forma elas alimentam nossos ossos, músculos e o cérebro?
O Globo Repórter desta sexta-feira (14) mostrou como a falta ou o excesso delas impacta a nossa saúde. Saiba mais abaixo:
O programa conversou com o professor de Engenharia de Alimentos, Mario Marostica, que explicou a função das vitaminas A, B, C, E, e K. Veja:
O Globo Repórter ainda destacou o perigoso de tomar micronutrientes por conta própria. A hipervitaminose - ou o excesso de vitaminas - em vez de trazer saúde pode causar vários problemas, como alertou o professor de Ciências da Saúde da USP, Alceu Jordão Junior.
“Muitas formulações dessas cápsulas contém níveis extremamente elevados: 200 vezes, 300 vezes, 400 vezes à nossa necessidade. A gente pode ter uma toxicidade renal ou um dano hepático, ao fígado, a um rim e a diversos órgãos".
O especialista ressaltou a importância de que a suplementação seja orientada e monitorada por um profissional de saúde.
"A suplementação é possível? Sim, desde que avaliada por um profissional de saúde” .
Desafios nutricionais na infância
O maior estudo já feito no Brasil sobre alimentação e nutrição infantil revelou que quase 40% das nossas crianças têm carência de alguma vitamina ou sais minerais. Os níveis estão abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde. E as principais preocupações apontadas na pesquisa são justamente as deficiências de vitamina "A", da "B12" e também de ferro e zinco.
“A principal fonte alimentar de zinco são as fontes de origem animal que muitas vezes são caras nos países. A gente tem ele presente nas carnes, mas também tem nos feijões, nos vegetais verdes escuros e os mexilhões, gema de ovo", destacou a nutricionista da UERJ, Inês Rugani.
A especialista também destaca a relação da má alimentação para o sistema imunológico da criança.
"Ela fica mais vulnerável a doenças, a infecções em geral, que são super comuns na infância. Gripes, diarreia, infecções em geral, que também vão comprometer o crescimento se acontecem com muita frequência”, alertou Inês.
A nutricionista ainda aponta como garantir esses micronutrientes tão importantes para as crianças:
“A gente precisa ter aleitamento materno sempre que possível de preferência exclusivo nos seis primeiros meses de vida e depois continuado, até dois anos ou mais. Tipos diferentes de frutas e de legumes. Se possível a presença de alimentos de origem animal. Quando necessário, a suplementação com suplementos recomendada por profissional de saúde”.
- A: é importante na visão, na função da pele e no funcionamento hepático;
- Complexo B: B1, B2 e B3 são relacionadas ao metabolismo energético e à produção celular. A vitamina B12 é importante para o metabolismo de proteínas;
- C: função clássica de antioxidante, auxilia na produção de hormônios e, segundo pesquisas recentes, também está associada ao aumento da imunidade. Além de desempenhar outras funções, como a produção de colágeno;
- E: atua como antioxidante e evita, principalmente, a oxidação das nossas membranas celulares;
- K: função importante de promover a coagulação e a calcificação, com a fixação do cálcio nos ossos.
-
O professor da UNICAMP também destacou as combinações de alimentos que formam uma rica composição de vitaminas. Segundo o especialista, começar o dia com um ☕cafezinho e o famoso
VEJA TAMBÉM