Relógio que previne doenças e curativo para corações infartados: as tecnologias que prometem revolucionar a medicina

09/10/2024

Fonte: Por Globo Repórter

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O Globo Repórter desta sexta-feira (4) foi até o maior laboratório de inteligência artificial da América Latina, na Unicamp, onde quase 60 pesquisados trabalhar para aplicar a inteligência artificial na saúde preventiva.

Globo Repórter desta sexta-feira (4) foi até o maior laboratório de inteligência artificial da América Latina, na Unicamp, onde quase 60 pesquisados trabalhar para aplicar a inteligência artificial na saúde preventiva.

A ideia é que o paciente perceba um problema antes mesmo do médico, simplesmente olhando no relógio inteligente. O relógio consegue interpretar alguns dados, como batimento cardíaco, pressão arterial, nível de açúcar no sangue.

 

"A gente tenta identificar no corpo humano manifestações em diferentes sinais fisiológicos que possam nos ajudar a encaminhar o indivíduo ou paciente para especialistas o quanto antes", diz Anderson Rocha, coordenador do laboratório de IA da Unicamp.

O grupo também estuda o uso dos dispositivos inteligentes para monitorar episódios de ansiedade e até a apneia do sono.

 

“Por exemplo, se a pessoa está tendo muitos episódios de ansiedade e nem presta atenção nisso, o relógio pode, junto com os algoritmos e as técnicas, identificar: "Olha, na semana passada você teve 10 episódios de ansiedade. Você deveria procurar um especialista", completa Anderson.

A reportagem também conheceu o complexo de laboratórios do Sirius, em Campinas (SP), onde conheceu as jovens pesquisadoras Samara e Cíntia, que trabalham com medicina regenerativa. A partir de células humanas, elas recriam em laboratório tecidos como pele para enxerto, e desenvolveram um curativo de colágeno e células-tronco para reativar áreas do coração danificadas por infarto.

 

"São células que a gente já tem no nosso organismo e que lideram as outras células a regenerar tecidos quando a gente tem algum dano residual", explica Cíntia Horinouchi, pesquisadora do CNPEM.

 

A pesquisa, que utiliza nanotecnologia, ainda precisa passar por outras fases.