Caminhos da comida de verdade

10/08/2020

Ao longo do tempo, a sociedade foi evoluindo, crescendo e se desenvolvendo. Juntamente com isso os avanços aconteceram em vários setores, e especialmente na produção e no consumo de alimentos. Mas depois de tanta mudança, é hora de dar um passo para trás e resgatar alguns hábitos alimentares.

Você se lembra de uma época em que as receitas eram passadas de geração em geração ou ainda que cada família tinha um prato capaz de despertar uma memória afetiva? É sobre isso que estamos falando.

Desse contexto e considerando ainda a noção popular de alimentação adequada e saudável, surge o conceito da comida de verdade. Natural, acessível e cultivada a partir de uma produção sustentável, parte de processo justo de comercialização e relacionada à adequação da cultura e do patrimônio alimentar de cada região às rotinas familiares.

A comida de verdade perdeu muito espaço para versões ultraprocessadas. Cada vez mais, é comum comprar alimentos prontos, congelados ou ainda dar preferência para refeições feitas em restaurantes. A rotina às vezes proporciona esse tipo de consumo, mas é preciso abrir mão das falsas vantagens que os ultraprocessados nos oferecem.

Conforme nos ensina o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos, uma publicação do Ministério da Saúde, cozinhar em casa é cuidar do futuro. O hábito não só faz bem à saúde, mas também contribui para a sustentabilidade do planeta, diminuindo, por exemplo, a produção de lixo.

Além disso, utilizar alimentos produzidos de maneira agroecológica, localmente ou provenientes da agricultura familiar, também é uma forma de cuidar do meio ambiente, uma vez que esses produtores, em geral, têm a preocupação com o uso consciente dos recursos naturais, com a qualidade do solo e da água.

A série Caminhos da Comida de Verdade faz um convite ao telespectador para conhecer a jornada dos alimentos, desde o plantio até a chegada na mesa. Destacando a importância do fortalecimento da agricultura familiar, especialmente as de base agroecológica.

No primeiro capítulo, a série apresenta um pouco do Projeto Pé na Terra e o trabalho que Fátima, Daiane e Hilda desenvolvem por lá. Já no segundo episódio, é a vez de Tânia Aguiar, da propriedade Brilho Lunar, em Brazlândia (DF), falar um pouco sobre o trabalho da produção agroecológica. Vamos conhecer?