Criofrequência: entenda como funciona, benefícios e sessões

01/03/2020

O tratamento pode ser feito tanto no corpo quanto no rosto, para melhorar flacidez e estimular o colágeno

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O que é criofrequência?

A criofrequência é um procedimento para tratar flacidez, gordura localizada e celulite.

O tratamento combina duas tecnologias: a criolipólise e a radiofrequência. A primeira quebra a gordura e a segunda melhora a flacidez e estimula o colágeno. Todo o procedimento é feito com o mesmo aparelho.

Como funciona o tratamento?

O aparelho da criofrequência utiliza uma ponteira resfriada que pode chegar até -10ºC. A dermatologista Betina Stefanello explica que essa ponteira é aplicada na área do corpo desejada, causando um choque térmico na pele. Isso acontece porque, logo depois dessa ponteira muito gelada, é aplicada uma ponteira que chega até 60ºC.

A variação de temperatura junto com a radiofrequência do aparelho consegue quebrar a gordura localizada e estimular o colágeno na região tratada.

Onde aplicar

A criofrequência pode ser feita em todas as partes do corpo em que se tem acúmulo de gordura como, por exemplo:

AbdômenParte interna da coxaBraçosFlancosAbaixo do bumbumCuloteRosto (para rejuvenescimento)

Criofrequência funciona?

De acordo com a dermatologista Fabiana Seidl, o tratamento é capaz de aumentar a circulação sanguínea e estimular as células a produzirem colágeno, quebrando as de gordura que, posteriormente, serão eliminadas pelo organismo.

Dessa forma, os principais benefícios da criofrequência são:

Melhora linhas de expressãoMelhora o aspecto de estrias e celulitesMelhora flacidezElimina papadaElimina gordura localizada.

Os efeitos totais do procedimento só são observados após 3 semanas, porém dependendo da área tratada esse prazo pode se estender por até 2 meses.

Sessões

Os fabricantes dos aparelhos de criofrequência orientam que se faça de 8 a 10 sessões, que pode variar dependendo da área tratada.

Quando o objetivo é estimular o colágeno na pele, a dermatologista Fabiana Seidl recomenda sessões a cada 7 ou 15 dias. Já quando se quer perder medidas, as sessões podem ser realizadas duas vezes por semana.

"O tempo da sessão depende do número de áreas a serem tratadas, mas varia de 20 a 60 minutos", explica.

Os resultados não são imediatos, porque o colágeno leva um tempo para ser produzido pelo corpo, assim como o organismo precisa eliminar a gordura que foi quebrada.

Contraindicações da criofrequência

Apesar da criofrequência ser um tratamento com diversos benefícios, existem algumas contraindicações. A dermatologista Betina Stefanello explica quem não pode fazer:

Portadores de marcapasso: porque a radiofrequência altera o campo eletromagnéticoPessoas com doença de pele no local onde se quer fazer a criofrequência, por exemplo, a dermatitePessoas com epilepsia: porque algumas crises podem ser desencadeadas pelo calorPessoas com câncerPessoas que estão em tratamento com corticóide oralPessoas com implante de metal ou silicone no local onde será tratadoGrávidas e lactantes.Diferença da criofrequência e criolipólise

A criofrequência e a criolipólise são tratamentos bem parecidos, a diferença é que, no segundo procedimento, a célula de gordura é quebrada por completo, sendo mais eficaz para quem deseja reduzir gordura corporal. Em compensação, não possui a radiofrequência que estimula o colágeno do local.

Após avaliação com dermatologista capacitado para realizar o procedimento, será indicado o melhor tratamento para o caso em específico.

ReferênciasBetina Stefanello, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) - CRM: 52.91371-5Fabiana Seidl, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) - CRM 52.87852-9