Livro de Lisa Marie Presley revela que Michael Jackson era virgem aos 35 anos quando eles namoraram
09/10/2024
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A afirmação de Lisa no livro, lançado nesta terça-feira (08.10), reforça a teoria de que o cantor teria morrido virgem, aos 50 anos
O livro de memórias póstumas de Lisa Marie Presley, lançado nesta terça-feira (08.10), traz detalhes íntimos de seu relacionamento com Michael Jackson. A obra narra o momento em que o astro se declarou a ela em uma viagem a Las Vegas, quando a filha de Priscilla e Elvis Presley ainda era casada com Danny Keough.
"Michael disse: 'Não sei se você percebeu, mas estou completamente apaixonado por você. Quero que nos casemos e que você tenha meus filhos'", Lisa escreveu em "From Here to the Great Unknown: A Memoir". "Eu não disse nada imediatamente, e então falei: 'Estou realmente lisonjeada, não consigo nem falar'. Naquela época, eu sentia que estava apaixonada por ele também."
Ela e o marido se separaram amigavelmente e Lisa assumiu romance com Michael em 1994. "Ele me disse que ainda era virgem", conta ela. "Eu acho que ele beijou Tatum O'Neal, e teve um caso com Brooke Shields, que não foi físico, exceto por um beijo. Ele disse que Madonna tentou ficar com ele uma vez também, mas nada aconteceu. Eu estava apavorada porque não queria fazer o movimento errado."
Os dois se casaram em maio de 1994, quando Jackson tinha 35 anos e Lisa, 25. Eles ficaram casados por mais de dois anos até finalizarem o divórcio em agosto de 1996.
Michael Jackson morreu de parada cardíaca em 2009, aos 50 anos. Lisa Marie morreu de uma obstrução do intestino delgado, uma complicação de longo prazo da cirurgia bariátrica, em janeiro de 2023, aos 54 anos. Após sua morte, a filha de Lisa, a atriz Riley Keough, completou o livro de memórias ouvindo fitas de memórias que sua mãe deixou para trás.
Teoria aponta que o astro morreu virgem
Em 2022, quando foi lançada a biografia "Untouchables", de Randall Sullivan, sobre o cantor Michael Jackson, surgiu uma teoria de que o cantor morreu virgem, aos 50 anos.
"De todas as respostas que alguém pode dar sobre a pergunta central envolvendo a memória de Michael Jackson, a que tem mais apoio das evidências é a de que ele morreu como um virgem de 50 anos, tendo nunca feito sexo com nenhum homem, mulher ou criança, em um estado especial de solidão que é responsável em grande parte por ele ter se tornasse único enquanto artista e tão infeliz enquanto ser humano", afirma o autor na publicação.
O livro, no entanto, não dá nenhuma prova ou pista que comprove a teoria, baseada especialmente nos depoimentos do advogado Tom Mesereau, que em 2005 ajudou Jackson a ser inocentado de todas as acusações de ter abusado sexualmente de crianças.
Após divórcio de Lisa, Michael se casou em novembro de 1996 com a enfermeira Debbie Rowe, com quem teve dois filhos: Michael Joseph Jackson Jr. e Paris Katherine Jackson. Ela abriu a mão de todos os direitos maternos e entregou a guarda das crianças a Jackson, gerando grande polêmica. Em 2002, Debbie afirmou, em entrevista à rede americana de televisão FOX, que os filhos foram "presentes" dados por ela ao astro.
Em março de 2019, Debbie revelou que Prince e Paris não são filhos biológicos do cantor. Em entrevista ao The Sun, ela assumiu que os dois nasceram a partir da doação de esperma de uma terceira pessoa e que ela nunca teve relações sexuais com Michael Jackson.
Em 2002, Jackson teve seu terceiro filho, Prince Michael Jackson II (Blanket). A mãe se mantém anônima, e Michael revelou que a criança era resultado de inseminação artificial.
Filha quer mudar a imagem da mãe
Uma dos quatro filhos de Lisa Marie Presley, Riley Keough diz que quer dar voz à mãe. "Como minha mãe era filha de Elvis Presley, ela era constantemente comentada, discutida e dissecada", disse Riley, de 35 anos, à revista People.
"O que ela queria fazer em suas memórias, e o que espero ter feito ao finalizá-las para ela, é ir além da ideia de manchete de revista sobre ela e revelar o cerne de quem ela era. Para transformá-la em um ser humano tridimensional: a melhor mãe, uma criança selvagem, uma amiga feroz, uma artista subestimada, franca, engraçada, traumatizada, alegre, enlutada, tudo o que ela foi ao longo de sua vida notável. Quero dar voz à minha mãe de uma forma que lhe escapou enquanto ela estava viva", defende.
"Espero que, em uma circunstância extraordinária, as pessoas se identifiquem com uma experiência muito humana de amor, desgosto, perda, vício e família”, ela diz. “[Minha mãe] queria escrever um livro na esperança de que alguém pudesse ler sua história e se identificar com ela, para saber que não está sozinho no mundo. Sua esperança com este livro era apenas conexão humana. Então essa é a minha.”
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