Erika Januza mostra a decoração da casa onde vive com quatro cachorros no RJ
11/11/2025

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O lar da atriz e modelo no Rio de Janeiro reflete as suas raízes mineiras e seu apreço pela natureza, com muitas plantas, tons neutros e formatos orgânicos
Gerais, a atriz e modelo Erika Januza adotou o Rio de Janeiro como lar há mais de uma década — e, há cerca de três anos, encontrou seu refúgio no bairro Recreio dos Bandeirantes: uma casa de 527,41 m², totalmente reformada para acomodar suas memórias, seu amor pela natureza e seus quatro cachorros — Luna, Neném, Preta Maria e Uilli Nelson.
Quando entrou no imóvel pela primeira vez, logo se apaixonou pelo jardim. “O verde me pegou antes mesmo de eu conhecer os outros cômodos”, ela conta. Assim, a premissa da transformação foi tornar a natureza protagonista, bem como investir na arquitetura curva. “Desde o início, eu queria uma residência cheia de personalidade”, continua.
A mudança começou com a retirada do antigo telhado em estilo colonial para ampliar o terceiro pavimento e criar um estúdio, que hoje funciona como camarim, cenário de gravações e sala de TV.
A piscina também foi demolida e substituída por uma nova, com formato orgânico, revestida com quartzito em tom esmeralda, extraído em Diamantina, MG.
Ainda na área externa, o paisagismo ganhou atmosfera tropical e os espaços amplos permitem que os cães circulem livremente. “A casa foi pensada para que meus cachorros possam correr, brincar e viver ao meu lado", diz a moradora.
Jardineiras suspensas acompanham a arquitetura curvilínea e fazem referência aos traços de Roberto Burle Marx, com vegetação que valoriza o movimento. “As curvas têm tudo a ver comigo. São orgânicas e livres. Eu queria que a casa tivesse esse movimento", completa a atriz.
Nos interiores, o conceito foi traduzir a essência mineira da moradora, e o ponto de partida foi a suíte máster. “A Erika quis estender o estilo do quarto para toda a casa. Usamos tons claros e neutros para transmitir leveza, conforto e otimismo”, fala o arquiteto Assis Humberto, sócio do arquiteto Marcus Vinícius no escritório Studio Arquitetônico.
“Na pintura externa, a cor clara também contribui para refletir a luz do sol e reduzir a temperatura interna em dias quentes, minimizando o uso de climatização mecânica”, ele acrescenta.
A atriz participou ativamente da escolha dos móveis, obras de arte e objetos de decoração — muitos trazidos de viagens. Cada peça carrega uma história, como um colchão antigo que a acompanhou nos primeiros anos de carreira no Rio.
Outro destaque é a adega, cuja decoração rústica anterior foi mantida. “A rusticidade é o contraponto da leveza das curvas. Gosto de descer lá para pensar, ouvir música, ou simplesmente ficar em silêncio”, ela diz.
Mais do que um endereço, a casa é a expressão de sua personalidade. “Meu lar é um porta-joias de sonhos”, resume Erika. “Sou uma mulher preta que batalhou muito. Ter uma casa com minha história impressa em cada canto é uma forma de ocupar um lugar que por muito tempo não foi pensado para nós.”
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