Carol Castro relembra fase após o parto e separação do ex
01/10/2020

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Carol Castro contou que presenciou um acidente doméstico quando sua filha, Nina, tinha só um dia de nascida. Ela soltou um de seus cachorros no quintal de casa e ele acabou atacando uma de suas gatas.
- A Maria, que era a minha gata mais velha, que eu dizia que era a dona da casa, a síndica. Que já estava comigo há quase quinze anos. E aí eu assisti o acidente doméstico acontecer, tudo muito inexplicável, porque de todos os gatos a única que já tinha ficado focinho com focinho com esse cachorro era ela. Mas enfim, eu vi um acidente horrível acontecer, a Maria não sobreviver, e eu com a Nina pequena no colo. Eu chorava e pedia desculpas para a Nina por estar chorando. Com colostro ainda e a cabeça só pensando: 'eu não vou ter leite' - relatou ela em entrevista a Thais Fresoza no YouTube.
A atriz afirmou que esse foi o primeiro de alguns episódios que fizeram com que tivesse um pós-parto muito complicado.
- Uma mulher no puerpério já fica muito sensível, passa por uma tragédia dessa... E aí eu comecei a ficar muito triste, tentando muito ser forte. Lembro que eu queria acertar muito na amamentação, fiz um monte de coisas, mas no começo foi muito difícil. Eu tive duas mastites e uma flebite (...) Aí eu comecei a ter muita dificuldade, junto com a primeira mastite. A gente chama enfermeira especializada em amamentação, faz aquela massagem, e uma delas disse que achava que a Nina tinha o freio encurtado. E aí eu caí num conto que eu soube que está meio na moda. Esse tipo de cirurgia. Fui numa consulta, a Nina tinha 13 dias. Primeiro a odontopediatra ficou mostrando uma apresentação. Foto de bebê chorando, e bebê assim e bebê assado. Ela me perguntou porque eu estava ali, eu falei: 'olha, a Nina chora muito de madrugada, sei que tem a questão da cólica, mas eu tenho medo que ela não esteja conseguindo mamar direito. E tem vezes que ela está chorando, fica muito vermelha e para alguns segundos de respirar'. Hoje em dia eu já sei que você dá uma assoprada e se o bebê voltar rápido está tudo bem. Só que mãe de primeira viagem não sabe. Aí a médica falou: 'Ah, ela teve uma apneia'. Disse que não sabia e ela foi examinar. Coloquei a Nina no meu peito, deitei na cadeira do dentista e ela me disse: 'olha, eu vou ter que acordar a Nina e a Nina vai precisar chorar um pouco. Fica tranquila que só assim eu consigo examinar direito o freio e tal. Mas fica tranquila que se alguma coisa acontecer aqui eu tenho como ressuscitar no consultório. Usou essa frase (...) Eu não tive ação, a lágrima só escorreu. E ela falava: 'tem que fazer a cirurgia sim, e é anestesia geral' (...) Eu saí de lá chorando, comecei a ter milhares de pesadelos durante a noite com bebê morto. Tudo o que a gente já passa no puerpério normalmente, de ver se o bebê está respirando, eu tive ao extremo - lembrou ela, explicando que não fez a cirurgia na filha.

























